quinta-feira, 21 de julho de 2011

Terra Indígena Kaxarari – Rondônia/Amazonas


Não me recordo mais qual idioma veio primeiro, se o português, o espanhol ou o guarany, apenas, em pedaços desconexos de memória, palavras soltas e frase incompletas, tendo como trilha sonora o apito da serraria, que estabelecia a cadência de nossas vidas, normatizava as condutas diárias, qual era o horário de acordar, a que horas comer e depois dormir.










Hora do almoço.


Nada mais característico em terras indígenas amazonenses do que na hora do almoço ser servido um belo macaco assado. Nessa hora, torna-se oportuno buscar inspiração nas lições de antropologia de Mr. Geertz, “A briga de galo em Bali”, e saber que a interação social completa dar-se-á nesse tipo de manifestação espontânea e cultural, em que o “observador” será acolhido pela comunidade objeto da pesquisa, sendo assim, a recusa baseada em valores sociais próprios criará óbices à interação social completa com o grupo observado. Uma desculpa bem antropológica para poder saborear uma boa carne exótica.

domingo, 3 de julho de 2011

Fernando de Noronha/PE. Brasil.

Todos os dias quando acordo, nem sempre tão cedo, nem sempre tão tarde, eu agradeço a Xangô por ser brasileiro, por ter nascido nessa terra. Amo esse País, esse pedaço do globo terrestre rico em diversidade cultural e tolerante com a multiplicidade. Tudo bem, o Brasil tem problemas sociais, estruturais e políticos, isso não preciso citar nenhum exemplo, pois há diversos. Entretanto, apenas reclamar não irá mudar nada, sendo assim, trabalhar é preciso, para que o progresso continue em linha ascendente.

Golfinhos Rotadores (Stenella longirostris)

“O patriota destaca-se pela ‘benevolente tolerância em relação à variedade cultural e especialmente às minorias étnicas e religiosas (...) Tais características – tolerância da diferença, hospitalidade para com as minorias e coragem de dizer a verdade, ainda que desagradável – são mais encontráveis em terras onde o ‘patriotismo’ não é um ‘problema’; em sociedades suficientemente seguras de sua cidadania republicana para não se preocuparem com o patriotismo enquanto problema, e menos ainda em vê-lo como tarefa urgente”. Zigmunt Bauman - Modernidade Líquida. Jorge Zahar Editor, 2001.
Fernando de Noronha é um desses paraísos terrestres que vale a pena ser visto. Infelizmente a ilha não é uma local tipicamente para “mochileiro”, ou seja, poucas opções para quem vai com orçamento reduzido. Mas o sacrifício vale a pena pelas belas praias e pelos mergulhos entre tartarugas marinhas e uma infinidade de espécies de peixes.

"Um homem com palavra é um homem da verdade; É requisito básico pra personalidade;
Não importa a idade a cidade ou a nação;
Respeito é herança da civilização". Dívida, by Ultramen.

Golfinhos Rotadores (Stenella longirostris).